Segundo os estudiosos David McMillan e David Chavis, na teoria senso de comunidade é composto por quatro elementos: membership, influência, integração e conexão emocional. 

 

Isso vale para pessoas que moram num mesmo bairro, que torcem pelo mesmo time ou que vestem determinada marca – sim, e as empresas perceberam que uma comunidade de clientes propaga os valores da marca como se fossem seus próprios valores; que quando os princípios e a identidade da marca se conectam com os anseios de seu público, desenvolve-se uma forma de acolhimento, um sentimento de pertencimento que faz com que as pessoas se sintam parte de uma família. 

 

Isso faz com que eles compartilhem esses valores voluntariamente, pois criaram uma conexão com a marca que vai além de uma relação comercial. Essas pessoas demonstram publicamente o seu amor pela marca por onde quer que estejam, e advogam em favor dela pelo simples fato de possuírem com ela uma conexão emocional. Há uma afinidade que faz com que esses clientes se sintam colaboradores e responsáveis por zelar pela reputação da empresa mesmo que não trabalhem nela. Você se sente assim em relação a alguma marca? Já parou para pensar nisso? 

Enquanto algumas marcas investem pesado na construção de comunidades como um canal direto de relacionamento, outras se aproximam de seus clientes com mais naturalidade, pela comunhão de ideias e valores. 

No “ecossistema” IT brands, há uma variedade de relações que formam uma grande comunidade: nós, idealizadoras da experiência; os patrocinadores e parceiros; as marcas que participam com seus produtos; e o público que se identifica com tudo isso e dá sentido para o que fazemos.