Você está sempre ligada nas tendências, mas tem seu estilo muito próprio...
Eu acho que a moda está muito mais democrática. Não vejo as tendências como uma coisa rígida. Hoje a tendência é o que fica bom pra você. Procuro comprar coisas de qualidade, que duram e que são versáteis. Também gosto de investir em acessórios. Um cinto bacana é um item que super moderniza o look, por exemplo. Sou prática, preciso de roupas confortáveis e meu estilo respeita isso. Claro que estou sempre procurando dar uma bossa.
Conta pra nós sobre a Terapia do Armário.
Comecei ajudando amigas a arrumar malas de viagem e então decidi fazer isso pra valer. É uma terapia mesmo, eu mergulho no closet das clientes para olhar junto com elas o que têm, o que as valoriza, o que é melhor desapegar. Depois elas passam a comprar melhor, pois escolhem peças que complementam o seu guarda-roupa.
Como começou sua relação com a moda?
Minha mãe já trabalhava com moda. Fez curso de modelagem na Inglaterra e, ao chegar no Brasil, começou uma confecção de lingerie e maiô. Eu brincava com a máquina de costura, via revistas de moda... Já casada, fui morar em Londres e trabalhava em loja. O que eu mais gostava era montar looks para as clientes. De volta ao Brasil, não parei mais.
Como conheceu a Lu e a Eva?
No primeiro IT brands que elas organizaram, eu achei tudo muito bacana e quis me aproximar delas. Dali pra frente fizemos desfiles, fotos, vitrines... Gosto muito, elas estão sempre buscando sair do comum.
Um ícone de estilo.
Karl Lagerfeld.
Quais suas apostas para o inverno?
Pink, especialmente depois que o desfile do Valentino foi todo pink com pinceladas em preto.
Qual a última música que te fez dançar?
Bad Guy, da Billie Eilish.
Além da moda, o que faz seus olhos brilharem?
Meus netos. Antes eu responderia que eram viagens, mas agora são os netos primeiro, e depois viagens.